Magic: the Gathering

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Explorer - Rakdos Transmogrify: Deck Tech e Sideboard Guide

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Hoje vamos analizar o Rakdos Transmogrify, que mesmo com poucas adições da nova coleção, ficou mais popular no metagame!

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Table of contents

  1. > O que é Transmogrify?
  2. > Metagame – Por que Transmogrify?
  3. > Guia do Deck - Rakdos Transmogrify
  4. > Matchups e Sideguide
    1. Monoblack Slasher
    2. Jund Sacrifice
    3. Rakdos Prowess
    4. Azorius control
  5. > Conclusão

Transmogrify, uma carta criada como uma remoção que se tornou uma forma de trazer grandiosas criaturas ao campo de batalha, acabou vendo seu lugar ao sol nos formatos Pioneer/Explorer. O deck acabou se tornando mais relevante em ambos os metagames e hoje vamos dar uma olhada com mais atenção no baralho e deduzir o que ele pode trazer ao jogo.

O que é Transmogrify?

Antes de tudo, um pequeno resumo sobre a interação principal do deck, Transmogrify é um feitiço de quatro manas capaz de exilar qualquer criatura no campo, em troca de entregar outra carta do tipo diretamente do deck, pensando em utilizar nas criaturas do oponente.

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É uma carta muito pesada e lenta, ainda mais pensando na incerteza da criatura que entraria no lugar da exilada. Agora, se pensarmos em um deck apenas com uma criatura e diversas formas de conseguir tokens, Transmogrify se torna uma forma de “trapacear” criaturas poderosíssimas que podem encerrar o jogo sozinhas.

Metagame – Por que Transmogrify?

Convenhamos, nenhuma das listas dessa estratégia é exatamente recente. Tanto Indomitable Creativity quanto Transmogrify jogam Pioneer/Explorer há algum tempo, sejam nas listas Izzet, Temur, Jund ou Rakdos, buscando colocar em campo Atraxa, Grand Unifier, Torrential Gearhulk ou a combinação de Xenagos, God of Revels com Worldspine Wurm.

Dito isso, o que pode ter acontecido para que listas de Rakdos Transmogrify estejam aparecendo em Ligas, Challenges e na fila ranqueada do Arena?

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Em uma análise inicial de metagame e contexto, podemos perceber algumas coisas interessantes. Começando com o banimento de Sorin Imperious Bloodlord em 26 de Agosto de 2024, que resultou no fim da interação entre o Planeswalker e Vein Ripper. Não é tão inseguro pensar que a saída do baralho de Sorin tenha criado um vácuo no ambiente, que ficou carente de baralhos Midrange voltados a uma interação poderosa que ganha o jogo sozinha.

Claro, quando se dá essa descrição, Greasefang, Okiba Boss trazendo Parhelion II do cemitério é uma cena que se vem à mente, mas um deck com mais opção de board control como o Transmogrify pode ser mais vantajoso contra um dos decks mais populares em ligas e nas ranqueadas do Arena: Rakdos Prowess.

Não estou dizendo aqui que este deck é tão poderoso quanto o Rakdos Sorin, já que seu processo de deckbuild é muito mais complexo, principalmente por não poder utilizar qualquer criatura que não seja Atraxa, Grand Unifier, o que acaba excluindo muitas outras cartas poderosas nas cores como Sheoldred, The Apocalypse ou Kroxa, Titan of Death’s Hunger, que seriam comuns em estratégias Rakdos e que o Sorin poderia utilizar com mais tranquilidade (mesmo preferindo utilizar outros vampiros).

Guia do Deck - Rakdos Transmogrify

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No primeiro tópico do artigo, foi explicado como Transmogrify é capaz de trazer uma criatura capaz de ganhar o jogo sozinha. Agora, vamos analisar que carta que faz isso.

Desde seu lançamento em Phyrexia: All Will Be One, Atraxa, Grand Unifier se tornou rapidamente um dos alvos favoritos em estratégias de “trapacear” grandes criaturas em jogo, como reanimates e, claro, o baralho que estamos analisando hoje. O que torna a Anja Phyrexiana tão boa é seu efeito ao entrar em campo, que vai te dar algo por volta de quatro ou cinco das suas melhores cartas entre as dez primeiras do topo - isso por si só é o suficiente para te proporcionar tanto em valor, que será muito difícil para o oponente te superar. Um corpo 7/7 com voar, vigilância, toque mortífero e vínculo com a vida também cria um cenário na mesa em que poucas coisas podem lidar - e assim, com uma carta, você passa a ganhar tanto em mesa, quanto em cartas na mão.

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Para concluir o combo, é necessário ter alguma criatura no campo tendo apenas a Atraxa no deck, e o que torna a lista Rakdos tão confiável é utilizar cartas que cumprem esse papel e ainda assim são individualmente poderosas. São diversas cartas que se tornam criaturas ou criam tokens de criaturas, mas que também impactam o jogo e geram valor sozinhas.

Fable of the Mirror-Breaker já é bem conhecida. Acumulando campeonatos profissionais, seu impacto no jogo já foi comprovado - eo fato de criar dois corpos em instâncias distintas do jogo faz com que o oponente precise de mais remoções, estressando seus recursos, que ocasionarão mais janelas de possibilidades para o combo.

Ob Nixilis, the Adversary parece finalmente ter encontrado sua casa. Mesmo não sendo presente em mais de duas cópias na maioria das listas, o Planeswalker mafioso faz tudo o que o deck quer: cria tokens que podem ser alvo do Transmogrify ou faz pressão, causando dano/tirando recursos do oponente.

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Reckoner Bankbuster costuma ser presente em listas midrange e ganha um sabor a mais no Transmogrify, já que o token de piloto que outros decks veem apenas como um detalhe, aqui pode ser a carta que trará nossa campeã de quatro cores ao jogo.

Case of the Stashed Skeleton é a carta menos particularmente poderosa da lista, mas é a mais sinérgica. Criar um esqueleto 2/1 com ameaçar pode ser interessante, mesmo não podendo bloquear, mas o caso realmente brilha quando é resolvido. Caso esse esqueleto saia do campo, seja por morrer em combate, seja por ter sido alvo do Transmogrify ou simplesmente por morrer em batalha, o encantamento se torna simplesmente um Demonic Tutor- que já é um efeito poderoso por si só, e em um baralho que busca realizar um combo que ganha o jogo, é melhor ainda.

Hidetsugu Consumes All é uma opção forte, mas que está aqui por puro metacall: seus dois capítulos iniciais são fortes contra diversos baralhos. O primeiro capítulo é ótimo para limpar uma mesa com Heartfire Hero e Monastery Swiftspear ou até as cartas principais do Food Sacrifice (Cauldron Familiar, Scavenger’s Talent e WItch’s Oven). Seu segundo capítulo vai ser forte obviamente contra os decks que utilizam muito o cemitério, como o citado Food Sacrifice, Izzet Phoenix e Abzan Greasefang.

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Outras peças que funcionam bem para o combo, mas são um pouco diferentes das cartas que citei acima, são os terrenos.

Opções para virar ou criar criaturas que podem ser alvo do feitiço que da nome ao deck, e, ao invés de serem individualmente impactantes, elas ocupam um espaço quase nulo no baralho. Todas as três acima fazem funções semelhantes, com pequenos diferenças.

Mutavault custa pouca mana e é protegida de remoções que afetam permanentes não-terreno, Mirrex gera mana colorida no turno em que entra em campo, o que é um diferencial positivo em um baralho multicolorido. Fountainport, a adição de Bloomburrowlink outside website, pode ser um “sac outlet” que te garante cartas no processo, o que sempre é vantagem.

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Dado o ritmo do baralho, é necessário um certo nível de disrupção. Por sorte, estamos em cores muito oportunas para lidar principalmente com criaturas. A variedade de cartas utilizada na estratégia é grande e pode mudar entre listas, mas aqui darei destaque principalmente a Pyroclasm, um reprint de Duskmourn que possibilitou que a carta viesse ao Arena (além de trazê-la ao Pioneer). Pyroclasm é uma ótima adição quando se trata de lidar com baralhos mais rápidos focados em criaturas menores, junto a já conhecida Extinction Event. Sendo assim, é uma carta bem-vinda no deck, mesmo com a possibilidade de destruir algumas das nossas criaturas também.

No mais, temos o pacote de descartes e remoção quase que padrão do Explorer nessas cores, com Thoughtseize para atacar a mão e Torch the Tower/Fatal Push para atacar a mesa pontualmente.

Matchups e Sideguide

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Monoblack Slasher

Contra um dos baralhos mais novos do formato a partida não é ruim. Por precisar que as criaturas façam contato para ganhar o jogo, nossas remoções são extremamente úteis, inclusive Torch the Tower que pode resolver o Unstoppable Slasher de forma definitiva. Claro que o contrário é verdade também, e o Monoblack tentará remover todos os nossos tokens, impedindo que transmogrify seja efetivo - mas em termos de alternativas, nós temos muito mais, principalmente com Fable of the Mirror-Breaker e Ob Nixilis, The Adversary.

Além disso, todas as peças importantes do oponente custam mais que 3 manas e atuam em velocidade de feitiço, o que abre muitas janelas para podermos executar nossa jogada mais poderosa.

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Jund Sacrifice

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Como dito no artigo passado, o Sacrifice tem uma certa dificuldade de lidar com baralhos que conseguem ignorar o grind proporcionado pelas nossas interações, o que é o caso aqui. Se resolvermos o Transmogrify e a Atraxa entrar na mesa, o único jeito do sacrifice ganhar é combar na volta.

Além disso, temos um sideboard (e até maindeck) bem preparados para lidar com cemitérios.

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Rakdos Prowess

É curioso, não é uma match ruim por conta da quantidade de remoções que o baralho possui, mas é necessária alguma cautela. Remoções baseadas em dano como Torch the Tower e Pyroclasm são mais bem usadas quando o oponente está tapado, já que, com tantas criaturas com prowess e com tantas magias de "pump", errar o timming dessas remoções pode ser fatal.

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No mais, é uma match em que você fica mais em zerar os recursos do seu oponente e a vitória vem quase que por osmose.

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Azorius control

Ok, aqui as coisas complicam um pouco. Temos algumas desvantagens claras nessa match. Começando que muitas das nossas cartas são subutilizadas por se tratarem de ser remoções de criatura, e além disso, nossa principal condição de vitória é um feitiço de quatro manas que é anulado por todos os 8 counters do deck, sem falar que se contarmos em respostas por definitivo, as remoções em instant speed atrapalham bastante.

Por isso, meu conselho é que os jogos sejam mais focados em tirar vantagens e fazer "dois para um" do que tentar combar em si. Nessa hora, seu sideboard é seu melhor amigo.

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Conclusão

O baralho está com uma lista boa de boas partidas no metagame, podendo ser uma escolha bem sólida.

Por hoje é só, espero vocês no próximo artigo!